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10 maio 2006 

Governo vai encerrar pelo menos seis blocos de partos

O ministro da Saúde, António Correia de Campos, assinou um despacho, publicado em Abril no Diário da República, 2ª série, que determina o encerramento de blocos de partos de várias maternidades até ao final do ano, com base nas recomendações feitas pela Comissão Nacional de Saúde Materna e Neo-Natal.

De acordo com o despacho, até 30 de Julho devem encerrar as salas de parto dos hospital de Elvas, de Barcelos, de Santo Tirso e de Oliveira de Azeméis.

Até ao dia 31 de Dezembro, a tutela pretende também "a concentração dos partos actualmente realizados no Hospital de São Gonçalo (Amarante), no Hospital Padre Américo (Vale do Sousa) e no Hospital da Figueira da Foz, nos Hospitais da Universidade de Coimbra, no Centro Hospitalar de Coimbra e no Hospital de Santo André (Leiria)". O ministério prevê ainda que os blocos do Centro Hospitalar do Nordeste Transmontano se juntem num único estabelecimento.

No mesmo documento lê-se que o Governo tenciona manter em funcionamento o bloco de partos do Hospital de Lamego "até à sua integração no Centro Hospitalar de Vila Real/Régua, com prévia garantia de acessibilidade das parturientes dos concelhos da margem esquerda do rio Douro".

A decisão tem sido contestada pelas populações de localidades como Elvas, Santo Tirso e Barcelos. No dia 7 de Maio, cerca de dez mil pessoas concentraram-se em protesto à porta da residência oficial do primeiro-ministro.

As câmaras municipais de Barcelos e de Santo Tirso avançaram com pedidos em tribunal para a suspensão do processo de encerramento. A mesma decisão foi tomada pela entidade que gere a maternidade do Hospital de Elvas, a Fundação Mariana Martins, mas até agora não foi emitida qualquer decisão judicial.

Caros.

Há momentos nas nossas vidas, quer pessoais quer como de Portugueses em que os problemas por muito complicados que sejam têm soluções simples e únicas. A questão aqui é fácil, Portugal é um país pobre que criou hábitos de rico e agora sofre dolorosamente para perde-los. O problema é que não há dinheiro para pagar certos serviços que não têm rentabilidade, um bloco de partos que não rentabiliza as instalações e o pessoal não faz sentido estar aberto. É triste, é lamentável mas é a verdade. Quem paga as maternidades, as escolas, enfim os equipamento públicos somos todos nós e quando queremos que o bloco de partos daqui ou dali não feche porque alguns milhares de pessoas o desejam abertos são milhões que pagam. Eu também gostaria de ter junto à minha residência um hospital com todas as valências, uma escola, uma universidade, uma reserva natural, etc. obviamente não é possível, quero então é que os serviços que me estão mais próximos me satisfaçam sempre que preciso deles. O que os Barcelences, os Elvences, e os outros devem exigir é transporte rápido e disponível, acompanhamento assíduo à grávida e não menos importante excelentes condições técnicas e humanas nas maternidades que funcionam.

Com a morte ocorrida em Elvas derivada de cuidados de assistencia deficientes devido ao espaço que decorre entre a ocorrencia e a assistencia especialisada . Existem os casos de gravidez normal mas tambem existem os casos de gravidez de risco ao colocarem a ajuda especialisada a esta distancia nao estao ainda mais os cuidados de saude os nossos dizem que somos um pais dezenvolvido penso que não e por este caminho que vamos longe.

Com a morte ocorrida em Elvas derivada de cuidados de assistencia deficientes devido ao espaço que decorre entre a ocorrencia e a assistencia especialisada . Existem os casos de gravidez normal mas tambem existem os casos de gravidez de risco ao colocarem a ajuda especialisada a esta distancia nao estao ainda mais os cuidados de saude os nossos dizem que somos um pais dezenvolvido penso que não e por este caminho que vamos longe.

Sou natural de Lamego, e vivi lá durante 20anos. Lamego é Trás-os-Montes, umas das regiões que nos últimos anos tem sofrido uma desertificação intensa, o encerramento da maternidade de Lamego (e futuramente do hospital na totalidade) cada vez mais, apoia essa teoria da deslocação das pessoas para meios grandes. Será que não está na hora do Sr. Primeiro-Ministro se deslocar para fora do governo também!!?? Outra questão que fica no ar é a seguinte: uma parturiente que resida na freguesia da Penajóia, na vila de Resende ou na cidade de Tarouca e que entre em trabalho de parto, gostava de saber como é que vai aguentar uma viagem que só até Lamego dura aproximadamente 30minutos,como é que esta doente vai aguentar mais aproximadamente 50minutos até Vila Real??(Não podemos esquecer que a "desgraçada" que reside em Resende, no Inverno já tem que realizar uma viagem pelo meio da Serra das Meadas, onde a queda de neve é frequente, para depois seguir viagem até Vila Real). Cortes na saúde não, pois é um bem essencial, cortes nas reformas dos deputados e ordenados dos membros da Assembleia da Républica sim, pois são os responsáveis por estragarem um dos melhores países do Mundo.Com a saúde não se brinca. Tenham respeito pelas pessoas, especialmente pelas nossas mulheres!! Ass.: um profissional de saúde!!

todas as ultimas notícias que abrange as estruturas de prestação de saúde no nosso país tem sido um atentado aos direitos da constituição da república portuguesa...relativa a uma análide no âmbito europeu, será que o Sr. Primeiro Ministro, já erá conhecimento das metas para a saúde estabelecidas no Tratado de Bolonha?por outro lado sendo Portugal um Pais envelhecido, com uma taxa de natalidade reduzida, será que o encerramento das maternidades será uma forma de incentivo, para que todas as pessoas dessas mesmas áreas se revoltem e comecem a procriar sem limites só para contrariar a tomada de decisão do Governo?!Será que será também a melhor medida para evitar a desertificação?não me parece...como se vê o governo em apenas uma posição acaba por deitar por terra tres grandes questões pertinentes no nosso País: o direito á saúde para todos; o incentivo (neste caso a falta) á natalidade e a desertificação...Meus caros Srs. de Lisboa, esqueçam o centralismo rumem pelo País fora, e quando se tornarem mais conscientes da realidade que nos rodeia, aí sim toemm decisões...

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